terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Infraero e companhias se preparam para evitar caos em aeroportos

Quatro milhões vão viajar entre Natal e Ano Novo. Para tentar evitar o caos, a Infraero e empresas aéreas reforçam equipes nos aeroportos

É a imagem da época: saguões lotados, filas e atrasos. Todo fim de ano é assim nos aeroportos brasileiros. Os 16 milhões de passageiros que devem viajar de avião até o fim de dezembro agora vão precisar de muita paciência.

As empresas áreas e o governo prometeram reforço para aliviar esse tormento de fim de ano, com mais funcionários e mais voos nesse período de festas. Será que o fim de ano vai ter menos tumulto? É o que todos esperamos. Afinal, promessas e resoluções – nessa época todos queremos acreditar.

Os aeroportos já estão cheios. Até o dia 31, o movimento vai aumentar ainda mais. Uma família antecipou a viagem. “Já estamos viajando hoje para evitar o caos”, comentou a médica Roberta Bezerra.

A previsão é de que só este mês 16 milhões de pessoas viajem de avião – um aumento de 13% em relação a dezembro do ano passado. “Tem de ter paciência”, acredita um passageiro.

As empresas aéreas pretendem reforçar as equipes e oferecer mais voos. A Infraero diz que colocou mais funcionários para acompanhar o movimento e ajudar os passageiros, que está fazendo manutenção preventiva nos equipamentos e que vem monitorando os voos em novos centros de controle. Vai distribuir até um guia para o passageiro.

“O fluxo é intenso. Então, o que demoraria normalmente dez minutos para um despacho de bagagem passa a demorar entre 20 e 35 minutos. As filas são um pouco maiores, mas são filas que andam, devem andar e que devem proporcionar o atendimento ao passageiro dentro do regulamento”, afirma Marçal Rodrigues Goulart, superintendente de operações da Infraero.

Existem dicas na hora de enfrentar um aeroporto lotado: fazer o check-in pela internet, chegar bem mais cedo, trazer um livro ou revista ou fazer um lanche. Mas se o esforço for em vão e o passageiro não conseguir embarcar, é hora de procurar seus direitos.

Atrasos de uma hora já dão direito ao passageiro de cobrar da empresa uma estrutura de comunicação, seja por telefone ou internet. A partir de duas horas, a companhia tem de fornecer alimentação; e a partir de quatro horas, hospedagem e transporte.

Se o passageiro não conseguir mesmo viajar por cancelamento do voo ou overbooking (quando a companhia vende o mesmo lugar no avião para mais de uma pessoa), o passageiro deve primeiro tentar uma solução com a empresa. Ela tem de reembolsar o passageiro ou reacomodá-lo em outro voo. Se não for possível um acordo, o passageiro pode fazer uma reclamação junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) ou ainda nos juizados especiais.

Outra preocupação nesse fim de ano são as estradas. A Polícia Rodoviária Federal, as polícias estaduais e as agências de trânsito vão atuar juntas para tentar reduzir a gravidade dos acidentes neste fim de ano. É a chamada Operação Rodovida, que vai fazer blitz com foco no combate à embriaguez no volante e na fiscalização de motocicletas.
fonte Bom Dia Brasil

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