quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Blitz reforçam orientações a mototaxistas e motofretistas sobre lei nacional


Blitz de fiscalização de mototaxistas e motofretistas estão sendo realizadas em vários pontos da cidade como a Vitor Barreto, Inconfidência e Avenida Rio Grande do Sul. Na tarde desta quarta-feira, 27, a barreira abordou 107 motociclistas e registrou 26 autos de infração com o recolhimento de duas motocicletas, na Avenida Boqueirão. Conforme a Diretoria de Trânsito da Secretaria Municipal de Transportes e Mobilidade (SMTM), mesmo constatando irregularidades durante estas barreiras, as blitze tem por objetivo, orientar, informar e dar suporte a estes profissionais em função do cumprimento da Lei Nacional que os obriga a passarem por um curso de qualificação para poder exercer a profissão.  A orientação fundamental nestas abordagens em Canoas, é de que o curso deve ser realizado até o dia 14 de março, evitando assim, a multa prevista no DENATRAN.

Exigências 

A medida é para dar mais segurança no trabalho para os profissionais que utilizam motos. Todos os profissionais que utilizam a motocicleta como fonte de renda e trabalho, devem habilitar-se às novas exigências do DENATRAN no que diz respeito à requalificação e classificação no documento de porte obrigatório da condição de profissional mototaxista e motofretista.
Antigamente, o curso era realizado somente na modalidade presencial. Através da Resolução 411, o DENATRAN possibilitou a realização dos cursos na modalidade semipresencial, credenciados junto aos DETRANs estaduais.

Para se inscrever o profissional deve ter no mínimo 21 (vinte e um) anos, ter habilitação de moto há no mínimo dois anos, não estar cumprindo pena de suspensão do direito de dirigir, cassação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), decorrente de crime de trânsito, bem como estar impedido judicialmente de exercer seus direitos.

Crédito da notícia: Clever Larsen

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Pacientes com câncer devem começar tratamento em 60 dias

Lei federal determina prazo máximo para início do tratamento.
Paraense conta com ajuda de familiares e amigos para tratar câncer.

Uma lei federal determina que o tratamento dos pacientes com câncer deve começar em 60 dias. Mas essa é uma realidade distante de quem procura atendimento no Pará. A estimativa é de que 3.500 mil casos da doença sejam registrados no estado até o final do ano.
Alexandra tem 16 anos e em fevereiro de 2011, um câncer na face mudou a vida da adolescente. Em pouco tempo ela perdeu parte da audição e já fez três cirurgias. Com a demora na assistência do estado, ela precisou ir para São Paulo.
“Sempre digo que o câncer não dorme, não espera, se você não correr contra o tempo, no caso da minha filha, é até perigoso você perder a pessoa por conta de um atraso no tratamento”, afirma a mãe da paciente, Altair Nascimento.
Na próxima quarta-feira (28), com a ajuda de familiares e amigos, a adolescente volta a São Paulo para continuar o tratamento.
A presidente Dilma Rousseff sancionou na última sexta-feira (23) uma lei de assistência aos portadores de câncer, que são atendidos pelo SUS. De acordo com a norma, o tratamento desses pacientes deve começar em no máximo 60 dias.
O câncer representa a segunda maior causa de morte no Brasil. Até o final do ano, segundo o Instituto Nacional do Câncer, 523 mil casos devem ser registrados no país, sendo 3.500 só no Pará.
Os tipos de câncer mais comum são de pele, próstata, mama e pulmão. Em Belém, o Hospital Ophir Loyola é referência do tratamento. Três mil pacientes são recebidos por dia. 500 continuam na fila de espera , por no mínimo 100 dias, prazo para o primeiro atendimento. A demora faz com que a doença se agrave.
Para o diretor do Hospital Ophir Loyola, Vitor Moutinho, cumprir essa determinação vai ser um desafio pro estado. “Sempre se procurou diminuir as filas. Sempre se procurou minimizar o tempo de espera do tratamento, mas existem muitas dificuldades com relação a isso. As próprias dificuldades inerentes aos processos burocráticos. Nós temos dificuldade na aquisição de insumos, na aquisição e manutenção de equipamentos, porque tudo passa por um processo licitatório”, explica Moutinho.

Para ver o vídeo da reportagem, acesse o link à seguir -> http://g1.globo.com/pa/para/noticia/2012/11/pacientes-com-cancer-devem-comecar-tratamento-em-60-dias.html